10.6.10

Toque

Canon 1000D EF50mm
 f/ 2.0   1/50     ISO320


Canon 1000D EF50mm
 f/ 1.8     1/50     ISO 400

Canon 1000D EF50mm
 f/ 2.0   1/50     ISO 400

As Minhas Mãos (poema)

Canon 1000D EF50mm
 f/ 1.8     1/40     ISO 800

 Canon 1000D EF50mm
 f/ 1.8     1/40     ISO 500

 Canon 1000D EF50mm
 f/ 2.0     1/50     ISO 500

 Canon 1000D EF50mm
 f/ 2.0     1/50     ISO 500
 Canon 1000D EF50mm
 f/ 2.0     1/50     ISO 500

Pormenor











 
 Canon 1000D EF50mm
 f/ 4.0     1/200     ISO 200

Mãos Alheias

Canon 1000D EF-S18-55mm 
 f/ 4.0     1/200     ISO 200


Canon 1000D EF-S18-55mm 
f/ 4.0     1/250     ISO 200


Canon 1000D EF-S18-55mm
f/ 4.5     1/250     ISO 200


Canon 1000D EF-S18-55mm
f/ 4.0     1/200     ISO 200


Canon 1000D EF-S18-55mm
 f/ 4.0     1/200     ISO 200

Canon 1000D EF-S18-55mm
 f/ 4.0     1/200     ISO 200


Canon 1000D EF-S18-55mm
 f/ 4.5     1/250     ISO 200


Canon 1000D EF-S18-55mm
 f/ 4.0     1/200     ISO 200


Canon 1000D EF-S18-55mm
 f/ 4.0     1/200     ISO 200

Canon 1000D EF-S18-55mm
 f/ 4.5     1/200     ISO 200


Canon 1000D EF-S18-55mm
f/ 4.5     1/250     ISO 200
Canon 1000D EF-S18-55mm
 f/ 3.5      1/200     ISO 200


Proposta de Projecto: A FALA DAS MÃOS


As mãos são a extensão do corpo, que permitem uma maior aproximação e contacto com o mundo exterior. Através delas podemos alcançar os objectos, podemos tocar e projectar gestos. Elas permitem que executemos manobras, acções... As mãos são das parte do corpo, os membros mais expressivos e marcantes. Através delas conseguimos expressar nossos pensamentos, a nossa maneira de ser, as nossas intenções.

É através deste pensamento que me proponho a fotografar as mãos e apenas elas, como meio expressivo. Num primeiro ponto, retratar mãos alheias e o modo como as pessoas se apresentam através delas. Pois, cada ser tem uma maneira diferente de se expressar: uns falam e constatam suas reflexões traves de gestos manuais, outros, mais tímidos, escondem-nas nos seus bolsos, muitas vezes sem se aperceberem do quanto se dão a conhecer através delas.
Num segundo ponto, pretendo realizar uma pequena interpretação do poema de Florbela Espanca “As Minhas Mãos”, onde a autora retrata as suas mãos magritas e pálidas.
Em ambos os pontos o cenário é desvalorizado, onde a intenção é apenas o retrato da extremidade das mãos. Como também, encara-las como membros importantes do nosso corpo, reflexo do nosso pensamento e alma.




As Minhas Mãos
As minhas mãos magritas, afiladas,
Tão brancas como a água da nascente,
Lembram pálidas rosas entornadas
Dum regaço de Infanta do Oriente.

Mãos de ninfa, de fada, de vidente,
Pobrezinhas em sedas enroladas,
Virgens mortas em luz amortalhadas
Pelas próprias mãos de oiro do sol-poente.

Magras e brancas... Foram assim feitas...

Tão doces que elas são! Tão a meu gosto!

Pra que as quero eu - Deus! - Pra que as quero eu?!
Ó minhas mãos, aonde está o céu?
...Aonde estão as linhas do teu rosto?

Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"

29.4.10

reflexos



ISO 200 | F: 10 | V: 1/125



transparências


ISO 200 | F: 5.6 | V: 1/60